Dia 8 de março é o DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Dia 8 de março é o DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Por Stella Rebecchi

Não quero falar de desigualdade, nem vou falar em estupros, gravidez aos treze anos, em pedofilia, espancamento, agressões verbais, e tantas outras crueldades por que passam as mulheres. É um assunto amplamente comentado hoje em dia. Gostaria de falar sobre a maior crueldade que sofrem as mulheres, desde que começam a virar gente. Vou falar de meninas: -Sou gorda, sou muito magra, me chamam de monte de nomes, meu cabelo é muito liso, ou muito crespo, minha roupa não é legal, não tenho roupa para sair, ninguém me ama, ninguém me quer, sou feia, sou branquela demais, sou escura demais, sou pobre, tenho tudo e não sou feliz, minha mãe gosta mais da minha irmã, choro à toa, sou manteiga derretida, enfim, não dá para enumerar a imensa carga que essas meninas se impõem e são impostas por nossa cultura.  Muitas meninas estão chateada, de mau humor, triste ou com cara de enfado e saco cheio, infelizes. Ninguém me entende é o mantra delas. Ninguém entende mesmo, nem elas próprias. Com um monte de hormônios em ritmo frenético, com o que estão recebendo em suas redes sociais, as cobranças, com os exemplos de casa, com o excesso de tudo, como ter equilíbrio? Como deixar uma menina plena, segura de si, com autoestima, feliz?                     

Dia 8 de março é o DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 

Um dos problemas mais preocupantes é que, em sua solidão, estão fugindo de seus medos e ansiedades através das bebidas oferecidas sem o menor cuidado ou interesse no ser humano. Agora tem de tudo, o Corote que foi a febre no Carnaval, (e nas festas de Faculdade) bebida docinha, com cara feminina, onde menores se esbaldaram com eles; garrafinhas coloridas, com conteúdo aromatizado. A “barrigudinha” contém destilados de alto teor alcoólico e embriaga rapidamente. São vodka, gim, cachaça. As jovens preferem os sabores açaí ou pêssego!    Bebidinhas diabólicas que leva as meninas a um torpor e um mundo de fantasia que, infelizmente passam a ter atitudes que correm todo tipo de risco e se houver amanhã, acordam totalmente parvas e arrependidas. Estão abertas a serem seriamente molestadas, podem se meter em encrencas, ou sofrer acidentes. (O álcool na mulher, por causa dos hormônios femininos, sobe mais rápido e causa mais danos.) E quando o efeito passa, o buraco é mais fundo, mais negro, mais triste. Ficam “mais gordas, ou mais magras, mais feias, se enxergam horrorosas no espelho mentiroso” e a sensação é aquela de – total insegurança: – sou horrível, ninguém me ama, ninguém me quer querendo se matar.                                                                         

Infelizmente aquelas que tiverem propensão para compulsão pelo álcool, é um pulo para se tornarem alcoólicas. Não é um assunto alegre nem bonito para se comentar na semana festiva da mulher. Infelizmente. Apenas um alerta. As meninas estão bebendo mais que os rapazes, principalmente cerveja. Precisamos urgentemente encarar o assunto, conversar mais, numa conversa de cumplicidade, amizade, com esclarecimento bem embasado. Não de admoestação que as torna irritadas e defendidas. Lembrando que o exemplo é a lição que fica. A tarefa árdua de fazer crescer nelas a autoestima, a auto- segurança, a auto- admiração e auto amor. Que entendam que não tem a menor importância o formato do corpo, a cor, o cabelo, a roupa, a condição financeira. São todas meninas.          

Que nossas adoráveis meninas possam ter mais consciência, ter mais fé em si mesmas,  e responsabilidade em seu papel de MULHER do futuro, exemplo de força, feminilidade, amorosidade, bom senso, justiça e poder!

Salve todas as mulheres de hoje, de ontem, salve nossas ancestrais, as mulheres de amanhã e de sempre.

SALVE!

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