Medo de mudança?

Medos, tantos… desde o nascimento até nossa última percepção como gente.

Temos o medo necessário, aquele sentimento que nos alerta do perigo, que tensiona o corpo, contrai, arrepia, nos manda correr ou ficar e lutar.

E aquele medo que não sabemos de onde vem? Medo de olhar na janela de um andar alto, medo do elevador, de engordar, de uma onda no mar que vai nos engolir sem ter ar para reviver.

Ou medo do perder, ou do ganhar, da noite escura sem nenhuma estrela, do trovão que sabemos que não é São Pedro arrastando móveis, do fogo, do homem do saco, do Bicho-Papão, daquele chinelão de couro, do abandono, da solidão.

O medão de não sermos amadas, de não agradar!

Medos, quantos… O medo de mudar. Mesmo sabendo que, para sermos mais íntegras, mais inteiras, mais felizes, temos que mudar.

Mas o medo escolhe ficar por aqui mesmo, pois é nosso conhecido, ele sabe bem o que sentimos, o que não mostramos, o que mentimos. Não tem novidade, afinal. Preferimos a comodidade da dor conhecida do que experimentar algo novo. Jogar no escuro sem saber se vai dar certo. E se não der? E se não der certo o que pode acontecer? Esse mistério assusta a ponto de paralisar. Não damos chance ao que quer chegar em nossas vidas. Ui! Que medo de novidades desconhecidas!

É preciso entender que quando nos aventuramos no desconhecido, quando entramos em ação, o Universo responde se abrindo para nós, cheio de aventuras e de possibilidades. Vida!

Se vamos sofrer, se vamos rir ou chorar, nos sacrificar? Vamos tudo. Mas de modo diferente, numa novidade de suspiranças cheia de música risonha, porque escolhemos assim: dar chance ao desconhecido. Sem medo de sermos felizes!

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