Meu Baby B

Bernardo, meu Baby B, quem diria… Quem diria que de um momento para o outro Pedro, seu pai, virou do avesso sua própria história, pôs um ponto nos desejos de menino, e foi parar em aulas de dar banho e trocar fraldas de nenê!
E pelo que me chega em frestas de ligações de média distância, fotos, aquelas que todo mundo ama e está feliz, o amor existente entre Pedro e Taty é imenso, gordo, obeso, eu diria! Ainda bem.

Ainda não te senti, não te carreguei no colo, não cheirei teu cheiro, muito menos te ninei. Vai chegar o tempo. Sei que resolveu entrar na vida no momento certo, em que todos estavam confusos, ansiosos, às vezes medrosos, esperançosos, felizes pela possibilidade de serem pai e mãe, avôs e avós, tios, bisavó?! Nunca pensei nessa possibilidade.

O bisavô disse ao avô antes de entrar numa cirurgia delicada: “Vou sair desta porque quero conhecer meu bisneto”. Um decreto. 

O meu decreto:

Eu decreto também que você seja aquele que mais ensina do que aprende, que inunde de alegria e amor verdadeiro a todos que chegarem perto de você. Que seu maior sucesso seja a sabedoria!

Para você, Bernardo, eu envio pelas andorinhas aqui de casa um pedaço da Oração Celta, que é de uma verdade sem fim:

“Que a estrada se abra à sua frente, que o vento sopre levemente às suas costas. Que o sol brilhe morno e suave em sua face, que a chuva caia de mansinho em seus campos.

E até que nos encontremos de novo, que Deus lhe guarde nas palmas de Suas mãos”.

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