Oração da Serenidade – Parte 1

A “Oração da Serenidade” é uma oração ecumênica, traduzida em muitas línguas, enraizada na vida e no espírito de grupos de mútua ajuda. Foi escrita por um teólogo e escritor americano em 1912, Reinhold Neibuhr, e está ligada a todos os grupos anônimos, que a têm como a mais sábia parte do crescimento, da recuperação, da maturidade de qualquer ser humano.

O primeiro trecho – “Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar” – trata de primeiro saber diferenciar aquilo que podemos mudar, daquilo que não podemos. Sem perder a esperança.

Aceitar o que achamos negativo em nós, no outro e no mundo é tarefa para quem quer se tornar valioso para si e para o próximo. Encontrar a serenidade – o que todos buscamos – deveria ser o primeiro desejo de todo início de ano.

Pensar sobre isso requer, necessariamente, falar sobre a nossa inútil tendência de controlar tudo e todos, do quanto isso nos gera ansiedade, desespero e frustração. Essa rigidez diante da fluidez natural da vida faz um mal imenso. Empacados, não saímos do lugar, criando dores e sofrimentos para nossa saúde física, mental, espiritual, e afetando todas nossas relações.

Aceitar o que não podemos modificar não é se transformar numa pessoa resignada e passiva, mas ter abertura para olhar aquela questão por outro ângulo e enxergar oportunidade de aprendizado e de humildade. Aceitar as dificuldades do dia a dia é o caminho da paz, é viver um dia de cada vez encarando e desfrutando cada momento.

O fator principal é a atenção. Atenção no que está fazendo, pensando, agindo, criando. É muito importante reconhecer, que o mundo é tal como é, e não como gostaríamos que ele fosse.

Tente fazer uma pausa para refletir sobre isso.

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