Agora, vamos à segunda parte dessa oração que tanto nos fortalece: “CORAGEM para modificar aquelas (coisas) que podemos”.
Falando de mudanças internas, o que precisamos para mudar algo em nós? E será que queremos mesmo nos empenhar para reconhecer o que precisamos modificar? Se não percebemos em nós o que gostaríamos de ajustar para viver melhor, como julgar e querer modificar o outro?
A primeira coisa é reconhecer que tenho um traço assim ou assado, e querer mudar. Entra aqui, de novo, a vontade, a coragem e a humildade. Com certeza, nossa verdadeira vontade e a nossa perseverança.
Insistir no nosso desejo de mudar o que podemos mudar – apesar do medo, dos julgamentos nossos e dos outros, da dúvida, do cansaço – já é a própria coragem em ação. Vamos precisar dela para recomeçar em muitos momentos. Nessa ação, o Universo conspira a nosso favor.
Numa de suas palestras brilhantes, a filósofa Lúcia Helena Galvão diz que: “(…) Qualquer coisa que te leve de um patamar para outro, mais elevado, vai gerar resistência. Se você quiser vencer uma dificuldade interna ou externa, melhorar um relacionamento, fazer um trabalho altruísta para a humanidade, desenvolver uma arte que beneficie a si próprio e aos homens, qualquer coisa que te leve para um patamar mais alto, prepare-se: vai vir artilharia pesada”.
Comprometa-se com você e insista no seu aperfeiçoamento! Vale a pena.
